terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Governo encerra o ano com mais de 30 unidades do ‘Escola Digna’ construída

Fotos 4, 5, 6, 7 e 8 – Com o programa, Educação do Maranhão ganha nova perspectiva e começa a dar maiores condições para a evolução do processo ensino e aprendizagem. (Foto: Divulgação)
Com o programa, a educação do Maranhão ganha nova perspectiva e começa a dar maiores condições para a evolução do processo ensino e aprendizagem. (Foto: Divulgação)
O Governo do Maranhão encerrará o ano de 2016 com a construção de 32 unidades do Programa ‘Escola Digna’ em 17 municípios maranhenses, em substituição a escolas de taipa, barro, palha ou ambientes inadequados. O ‘Escola Digna’ é uma política educacional instituída pelo governador Flávio Dino, que tem entre seus objetivos estratégicos a transformação de escolas em espaços dotados de condições necessárias para processo de ensino e aprendizagem.
Sobre a dimensão deste programa e seu significado para a Educação do Maranhão, o governador Flávio ressalta o compromisso da gestão com a melhoria das condições na Educação e demais setores prioritários. “Esse é um programa fundamental que nos enche de alegria e emoção. Isso porque estamos realizando algo concreto na Educação do Estado, substituindo escolas precárias por escolas de verdade, fazendo com que estes meninos e meninas, por meio dos educadores, possam ter um espaço adequado e digno para aprender”, destaca o governador Flávio Dino.

Conforme levantamento da Seduc, até o mês de março do próximo ano, um total de 95 ‘Escolas Dignas’ serão entregues em várias regiões do Maranhão. Destas unidades, 27 estão localizadas em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano, atendidos pelo Plano ‘Mais IDH’, cujo foco é a superação da pobreza extrema e as desigualdades sociais nos meios urbano e rural do estado.
As unidades escolares do programa estão sendo entregues aos municípios pelo Governo do Maranhão totalmente mobiliadas e prontas para receber os alunos. “Eu consigo ver hoje uma escola de verdade e isso dá a esperança de dias melhores”, revelou a estudante Marivalda dos Santos, 14 anos, durante a inauguração da escola municipal Pedro Álvares Cabral, no povoado Muriçoca município de Fortaleza dos Nogueiras. A unidade foi a primeira ‘Escola Digna’ inaugurada pelo Governo do Maranhão, em julho deste ano.
A estudante Laís Araújo, 12 anos, comentou como foi difícil estudar em um ambiente inadequado. “Antes era muito ruim e não tinha vontade nem de vir aqui, era muito sofrimento. Agora a gente olha e nem acredita, é outra escola! Eu estou alegre e quero que todas as crianças tenham uma escola assim para aprender”, disse ao olhar para uma das novas salas de aula da escola Pedro Álvares Cabral.
No município de Governador Newton Bello, Assentamento Santa Luzia, mais uma unidade do Programa Escola Digna no Maranhão foi construída. A Escola Municipal São José, foi erguida em parceria com empresa Quick House, por sistema modular, com um investimento de mais de R$ 388 mil, beneficiando 53 alunos das séries iniciais até o 5º ano do Ensino Fundamental.

A professora Catiane de Lima Dutra, que é responsável pela escola São José, destacou que o novo espaço possibilitará, sobretudo, a melhoria da qualidade do ensino. “Agradeço ao governador Flávio Dino pela escola e tenho certeza que será muito melhor do que antes, porque tínhamos somente uma sala, não podíamos desenvolver um trabalho melhor com as crianças e agora vai melhorar a aprendizagem dos nossos alunos”, apontou.
O secretário de Estado da Educação (Seduc), Felipe Camarão, destacou que o Programa Escola Digna representa um marco para a educação maranhense, porque vai além de uma construção, resgata a dignidade de alunos, professores e demais servidores da educação. “É emocionante e de uma importância fundamental ver o programa Escola Digna se materializando em cada povoado. É um grande orgulho para nós ver a Educação nesse caminho de esperança e de real mudança para melhor”, enfatizou o gestor.
Reconstrução
Área interna do CE Djalma Cruz, em Cândido Mendes. Fotos: Divulgação
Área interna do escola Djalma Cruz, em Cândido Mendes. (Foto: Divulgação)
Como parte das ações de recuperação, reconstrução e manutenção da rede física escolar do Programa Escola Digna, o Governo do Estado investiu, em 2016, mais de R$ 90 milhões em infraestrutura, com a reconstrução de cerca de 60 escolas e intervenções em mais de 300 unidades escolares em todo o Maranhão, sem distinção entre regiões e municípios.
“Esses números são extremamente relevantes se considerarmos que a rede estadual de ensino é formada por 1196 escolas, várias, com muitos anos sem qualquer intervenção do Estado. O ‘Escola Digna’ é o programa de maior investimento na educação do Maranhão, porque busca a reconstrução de vidas, proporcionando a estudantes, professores, técnicos, pais e familiares um ambiente escolar digno, com espaços adequados para todas as atividades desenvolvidas”, destacou Anderson Lindoso, secretário Adjunto de Suporte ao Sistema Educacional da Seduc.
As reformas das unidades escolares contemplam a troca de telhados e pisos, renovação de instalações hidráulicas e elétricas, pintura das paredes, instalações de ar condicionados nas salas de aula. Instalação de novos quadros, reforma de banheiros, substituição de portas e de luminárias, instalação da subestação de energia elétrica, e, em algumas unidades, nova adequação dos espaços de lazer, entre outros.
O C.E. Djalma Cruz, que fica no município de Cândido Mendes, foi uma das escolas reconstruídas pelo Governo do Maranhão. Às vésperas de completar 24 anos, foi a primeira reforma realizada na escola. “Ela [escola] não tinha muitos recursos. As salas eram muito acabadas, os quadros eram ruins, sem estrutura adequada pra gente. Agora ficou um espaço bem melhor para estudarmos e prestarmos mais atenção nas aulas. Pois uma escola que não é adequada atrapalha a gente de estudar, de aprender”, revelou Vitória Letícia Ramalho, 16, estudante do 2º ano.
A reconstrução do Centro de Ensino Isaac Martins, em Tuntum, também teve um significado especial para alunos, pais, professores e corpo técnico da escola. É que no ano passado o prédio precisou ser interditado, devido a um desabamento de parte do telhado, e a comunidade escolar foi deslocada para uma unidade do município. “A reforma é um marco porque simboliza o resultado de anos de anseio por melhorias. Hoje, o sentimento que nos envolve é de alegria. Tenho certeza que essa reforma vai fazer diferença nas aulas, no trabalho dos professores”, destacou a estudante Edissandra Dias Amador, do 3º ano do Ensino Médio.

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