Em entrevista à Revista Isto É que
circula neste final de semana, o governador Flávio Dino fala pela
primeira vez da emenda que tipifica o abuso de autoridade para juízes e
procuradores. Para Dino, se trata de um efeito bumerangue.
“Quando um Poder vai exorbitando de um
lado, a resposta vem do outro lado com outra exorbitância. Isso acaba se
voltando contra a razão de ser da operação Lava Jato, que é o combate à
corrupção”, afirma.
Sobre a Operação Lava Jato, o governador
maranhense entende que até começou corretamente e que cumpriu um papel
importante para o país na elucidação de problemas graves. “Mas, de uns
tempos para cá, a meu ver, acabou incursionado em caminhos que levaram a
questionamento muito agudo de determinadas atitudes. Exemplifico com as
prisões preventivas que são utilizadas para extrair delação premiada”,
analisa.
Ainda na entrevista, Dino diz que o
ex-presidente cubano e ditador Fidel Castro “foi um grande estadista, o
que não significa dizer que é santo”. Em relação ao resultado das
eleições de 2016, Flávio avalia que houve uma guinada à direita. “Não me
parece definitiva nem duradoura”, pontua.
Abaixo, trechos da entrevista.
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