quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Com cronograma em dias, começam os preparativos para o trabalho de fundação da ponte sobre o Rio Pericumã


Máquinas que estão chegando para o início dos trabalhos de fundação que terão início em janeiro. Foto: Divulgação
As obras de construção da ponte sobre o Rio Pericumã, que ligará os municípios de Central do Maranhão e Bequimão, estão dentro do cronograma estabelecido, que prevê a conclusão da obra em 18 meses. Com isso, as máquinas para a execução dos serviços de sondagem e fundação chegaram ao canteiro de obras e serão transferidas, em janeiro, para a margem do rio, depois de construído o acesso ao local, possibilitando no primeiro mês de 2017 o início dos serviços de fundação.
Fernando Navarro, diretor executivo da obra, destacou como de fundamental importância o andamento dos trabalhos, uma vez que o projeto de execução da ponte é considerado complexo e de extrema dificuldade técnica. “Temos uma ponte de 26 metros de espessura, de solo mole e, além do rio, temos a influência das marés, uma obra em grau de dificuldade comparada a ponte do Rio Negro, no Amazonas”, exemplificou.
Ele acrescentou que graças ao ritmo dos trabalhos realizados, apesar das exigências técnicas, o avanço da obra tem superado as expectativas. “Os trabalhos de sondagem de confirmação estão sendo realizados com sucesso, definimos todo o histograma dos serviços com a definição de máquinas e recursos, portanto estamos preparados para chegar à margem do Rio Pericumã e dar início a mais uma fase da obra”, afirmou.

Equipamentos que estão sendo usados em trabalhos de sondagem na construção da ponte sobre o Rio Pericumã. Foto: Divulgação
As obras exigirão máquinas especiais e adaptação de equipamentos à realidade técnica do projeto. Martelos vibratórios, guindastes de 170 toneladas, fábrica de estaca e equipamentos náuticos estão sendo mobilizados aos que já se encontram no local para cumprir o cronograma estabelecido para os trabalhos.
A construção da ponte sobre o Rio Pericumã é um sonho antigo dos moradores de vários municípios da região e vai mudar para melhor a vida da população da Baixada Maranhense. Um dos efeitos positivos já está ocorrendo, com a obra houve a gerando de emprego e renda para 450 famílias da região.
Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, a construção da ponte representa uma virada de página na história do Maranhão. “A obra é um grande desafio da engenharia maranhense, executada com técnicas precisas respeitando a concretização de um sonho de mais de quatro décadas que permitirá a integração do desenvolvimento econômico e social, gerando riquezas e mais oportunidades à Baixada Maranhense garantindo mais justiça social a todos”, explicou. Ele frisou que a construção da ponte é a quebra de mais uma lenda regional que gerou tantas expectativas frustradas e, agora, se torna realidade com a gestão realizada pelo governador Flávio Dino.
Com um investimento de quase R$ 70 milhões, favorecendo a mudança no cenário econômico e social da Baixada Maranhense, a ponte terá 89 metros de extensão. Além dos demais caminhos regionais que serão encurtados o trajeto com a conclusão da obra, a ponte possibilitará um deslocamento mais rápido ao Porto do Cujupe, com um trecho de 32 km a menos para ligação com a MA-106. Assim, moradores de Bequimão, Central do Maranhão, Mirinzal, Guimarães, Cedral, Cururupu, Porto Rico, Serrano do Maranhão, Bacuri e Apicum-Açu poderão fazer o trajeto até São Luís se deslocando 125 km.

Máquinas que estão chegando para o início dos trabalhos de fundação que terão início em janeiro. Foto: Divulgação

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