ROBSON PAZ
Radialista, jornalista.
Subsecretário de Comunicação Social e Assuntos Políticos
A forma como tratamos nossas crianças diz muito sobre nossa
condição de ser humano. Na gestão pública isto é ainda mais emblemático. Das cenas
mais humilhantes que por vezes vi e vivenciei uma das mais constrangedoras e
humilhantes são crianças submetidas a arrastarem-se pelo chão de ônibus para
terem acesso ao transporte público.
Antes popularmente denominadas "borboletas", as
roletas dos ônibus coletivos eram cada vez mais próximas do piso dos veículos
para evitar a passagem das crianças gratuitamente. Isto ocorria também em
outros ambientes como estádios de futebol, por exemplo.
Recentemente, acompanhei com muita alegria o anúncio do cartão da criança pela prefeitura de São Luís para garantir acesso dos pequeninos ao transporte coletivo. Com ele, crianças de 4 a 7 anos de idade usarão gratuitamente o transporte público girando a catraca. Trata-se de iniciativa de imensurável simbolismo.
Recentemente, acompanhei com muita alegria o anúncio do cartão da criança pela prefeitura de São Luís para garantir acesso dos pequeninos ao transporte coletivo. Com ele, crianças de 4 a 7 anos de idade usarão gratuitamente o transporte público girando a catraca. Trata-se de iniciativa de imensurável simbolismo.
Deixa-se para trás um tempo em que nossas crianças,
sobretudo, as mais pobres, tinham seus direitos desrespeitados, submetidas à
humilhação. Aqueles que arrastaram as costas no chão olhando a catraca e o
mundo, de baixo pra cima, sabem a sensação que passa na cabeça de uma criança
nesta degradante circunstância.
Este cartão por sua importância deveria se chamar cartão
dignidade tal é a grandeza desta medida. Digna de aplausos ao prefeito Edivaldo
por esse gesto que parece simples, mas de imenso e histórico significado.
Outra feliz iniciativa voltada para nossos pequenos
ludovicenses e maranhenses é a construção do novo hospital da criança. Uma obra
grandiosa em dimensão estrutural, mas principalmente por oferecer atendimento
humanizado em ambiente adequado para as crianças.
O novo hospital da criança, que está sendo construído pela
prefeitura de São Luís em parceria com o governo do Estado, vai assegurar que
tenhamos 178 leitos de enfermaria e 11 leitos de UTIs. Com mais de 1 milhão de
habitantes, dos quais quase mais de 140 mil são crianças, nossa cidade não
possui leitos de UTI Infantil no município. Em pleno século 21.
O resgate do projeto circo-escola do município, suspenso por
cinco anos, que atende crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade social para incluí-las, por meio da arte, teatro, dança,
educação esportiva, leitura é outra ação socialmente relevante.
Como é também o Bolsa-escola (Mais Bolsa Família), criado pelo
governador Flávio Dino, que proporciona a meninos e meninas pobres a oportunidade
de ter material escolar estimulando assim o processo de ensino e aprendizagem.
São mais de 1 milhão de crianças e adolescentes beneficiados em todo estado.
Projetos, obras e ações como as supracitadas nos fazem
acreditar no poder público como protetor daqueles que alegram nosso presente e
construirão nosso futuro. Mais ainda num contexto em que programas sociais
estão ameaçados sob a égide do ajuste econômico defendido pela política
neoliberal. Mas, há esperança e esta, por certo, vem da atenção dada às
crianças.
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