sexta-feira, 18 de março de 2016

Governador Flávio Dino dá "murro em ponta de faca", critica juiz Moro e leva "surra" de comentários nas redes sociais ao defender Dilma e Lula

O governador do Maranhão voltou a passar vergonha nas redes sociais, desta vez Flávio Dino ao se sensibilizar com a liberação de conversas telefônicas que "incriminam" Dilma e Lula. O comunista usou suas redes sociais para criticar de forma veemente o juiz Sérgio Moro, mas ao contrário do esperado por ele mesmo, o atual governador do Estado acabou levando uma verdadeira "surra" de críticas referentes a sua atitude. Entre os comentários contrários a sua opinião também foram registrados comentários de maranhenses exigindo, ironizando e cobrando maior atenção do governador aos problemas enfrentados diariamente pelos maranhenses, principalmente os que residem no interior do Maranhão.

CONFIRA NA INTEGRA AS DEFESAS ELABORADAS PELO GOVERNADOR:
Há limites legais que, quando quebrados, resultam em grandes erros. Infelizmente é o que, nesse momento, acontece com operação Lava-Jato.
Muito difícil que a legalidade dessa interceptação telefônica seja confirmada quando do exame sereno e técnico das provas daí advindas.
Tenho desde o inicio apontado a importância da Lava-Jato. Mas regras constitucionais e processuais não podem ser quebradas. Lamento muito.
Chegamos a uma grave crise institucional. Sem serenidade, difícil sair dela sem a destruição do Estado Democrático de Direito. Flávio Dino (16/03)

O que a Lei 9296/96 diz: grampos que não têm relação com fatos investigados devem ser DESTRUÍDOS. Não revelados ao arbítrio do juiz.
O que a Constituição manda: se suposta prova se relaciona com agente público com foro no Supremo, só este Tribunal pode decidir o que fazer.
O que o juiz e a PF declaram: que no momento do grampo sequer havia ordem judicial vigente. Logo, prova ilícita, sem efeito jurídico.
Aos que me "mandam" ficar em silêncio: sou uma pessoa de princípios políticos e jurídicos. Tenho biografia e não folha corrida.
Lutamos duramente para ter Constituição e leis, o que chamamos Estado de Direito. Não podemos destruir isso por paixões e interesses.
Fui juiz federal por 12 anos. Presidi Associação Nacional dos Juízes Federais (AJUFE). E por isso lamento atitudes recentes do juiz Moro.
Juiz exerce poder técnico, que extrai sua legitimidade da imparcialidade procedimental e do respeito à legalidade. Não do "apelo às massas". Flávio Dino (17/03)

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