Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira (02) em Santa Inês, acusadas de oferecer uma fórmula de aumentar votos artificialmente na urna eletrônica. Uma das pessoas se apresentava como funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trata-se de Djalma Braga Coelho foi preso em flagrante pela Polícia Civil ao oferecer a possibilidade de aumentar de 15% a 20% a votação de uma candidata.
A tentativa de crime eleitoral foi desbaratada a partir de denúncia à Central Antifraude, instalada pela Coligação Todos Pelo Maranhão. A central funciona 24 horas por dia no telefone (98) 3235-6565 e 9122-6565 (WhatsApp).
Uma assessora da candidata Luana Alves denunciou à Central Antifraude que recebeu uma mensagem eletrônica de Djalma oferecendo uma possibilidade de garantir aumento na votação. Ele pedia, em troca, R$ 40 mil à vista e R$ 15 mil depois da eleição, além de 10 contratos de R$ 2 mil cada.
“Repassamos a denúncia ao Ministério Público, que acionou a Polícia Civil”, explica Egberto Magno, da Central Antifraude. A Polícia Civil combinou com a assessora de marcar uma reunião com o suspeito. A reunião foi gravada e Djalma e a (pessoa que estava em sua companhia), foram presas em flagrante. Na conversa com a assessora, Djalma garantia que a fraude seria executada por funcionários da Atlântica, empresa responsável pelo transporte de urnas eletrônicas no Maranhão, e poderia fazer a alteração nas cidades de Codó, Imperatriz, Santa Inês e São Luís. Outra pessoa que estava na companhia de Djalma, também foi presa. Ambos estão depondo no momento.
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