segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Corrupção na Petrobras: governadora e ministro, que é senador, na lista dos envolvidos…


O Brasil inteiro está indignado com a corrupção que sangra os cofres e rouba nossas riquezas. Enquanto a Petrobras agoniza, uma delação premiada feita por um investigado pela Polícia Federal, levou aos nomes de Roseana Sarney, governadora e Edison Lobão, senador, pai de candidato ao governo do Maranhão.
Roseana foi eleita governadora e Edison Lobão, senador eleito pelos votos do engodo de uma refinaria em Bacabeira.
É para isso que eles querem o poder.inauguracaoroseana-300x197
Alguém ainda vai votar em Edinho e Gastão, depois dessa?

CORRUPÇÃO NA PETROBRAS  (O Imparcial)

Roseana e Lobão são citados em delação de ex-diretor da Petrobras, diz revista Veja
Paulo Roberto Costa citou mais de 60 congressistas, governadores e ex-governadores. Lobão e Roseana repudiam acusações
A revista Veja desta semana publica denúncias sobre um suposto esquema de corrupção na Petrobras, onde partidos políticos receberiam propinas de empresas contratadas pela estatal. A operação ilegal, segundo ele, ocorria, principalmente, onde a Petrobras tem grandes projetos em curso e pelo menos três partidos seriam beneficiados: PT, PP e PMDB.
O esquema foi revelado pelo ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, em depoimento à Polícia Federal e Ministério Público. Até a semana passada, segundo a Veja, existiam mais de 42 horas de interrogatório gravadas. Costa se valeu do dispositivo da delação premiada – denunciou para ter sua pena reduzida – e em seu relato citou 66 congressistas, entre deputados e senadores, governadores e ministros de estado.
Entre os nomes há maranhenses: Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, e a governadora Roseana Sarney foram citados por ele. Ambos são do PMDB. No caso de Lobão, a revista cita que ele era beneficiado pelo esquema. Mas Lobão nega. Diz que sua relação com Paulo Roberto era institucional e rechaça qualquer envolvimento.
O mesmo faz a governadora Roseana Sarney. Em nota enviada à revista e também a O Imparcial, Roseana se disse “indignada”, repudiou as acusações e anunciou que irá à justiça para “resguardar a honra e dignidade.”
“Repudio, de forma veemente e com grande indignação, as referências feitas a mim pelo Sr. Paulo Roberto Costa e publicadas pela revista Veja. Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza. Tomarei todas as medidas jurídicas cabíveis para resguardar minha honra e minha dignidade”, diz ela.
Na reportagem da revista não há trechos de depoimentos e nem como nivelar a suposta participação dos envolvidos no caso. Não há como saber se foram apenas citados por serem do Maranhão, estado onde está em curso o projeto da Refinaria Premium, ou se há envolvimento de fato com operações ilegais.
Desde esta sexta, quando começou a circular informações sobre o caso, os números dos citados por Costa como envolvidos no esquema variam. Ora denúncia aponta que pelo menos 32 parlamentares e um governador foram beneficiados pelo desvio de recursos. Mas em seu depoimento ele deu nome de 49 deputados federais, 12 senadores e um governador. Segundo ele, os envolvidos ficavam com 3% do valor dos contratos celebrados com a empreiteiras.
Os citados por Paulo Roberto, segundo a Veja
João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT
Edison Lobão, ministro das Minas e Energia, PMDB
Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, PMDB
Renan Calheiros, presidente do Senado, PMDB
Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP
Romero Jucá, senador do PMDB
Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT
João Pizzolatti, deputado federal do PT
Mario Negromonte, ex-ministro das Cidades, PP
Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, PMDB
Roseana Sarney, governadora do Maranhão, PMDB
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, PSB – morto no mês passado em um acidente aéreo
Como funcionaria o esquema
Segundo Paulo Roberto, os envolvidos recebiam 3% do valor do contrato fechado entre Petrobras e empreiteiras, entre elas a gigante Camargo Correa. O destino do dinheiro era um caixa paralelo de partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo. No PT, segundo o ex-diretor, o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto.

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