A cena chocava mesmo sem o corpo ser visto. Sob forte chuva, um lençol tentava esconder o absurdo. Mas era impossível. O rastro de sangue, os estilhaços no entorno da vítima e a grande quantidade de polícias representavam a tragédia. O cenário do absurdo. Durante o jogo, fortes estrondos foram escutados. Ninguém, no entanto, tinha noção da selvageria que tomava corpo do lado de fora. O resultado foi um esmagamento parcial do crânio, seguido de fratura nas pernas.
Corpo coberto por lençol ficou cercado de pedaços de vaso sanitário |
De acordo com testemunhas, uma briga entre torcida uniformizadas acontecia do lado de fora do estádio. Uma entre tantas outras registradas no futebol pernambucano. Pedras eram atiradas de todos lados até a que a privada acabou sendo atirada entre os portões 6 e 7 do Arruda, localizados na rua das Moças - uma vias que levam ao estádio do Santa Cruz.
A vítima, torcedora do Sport, por sua vez, estaria no Arruda para se juntar à torcida uniformizada do Paraná, facção aliada à organizada rubro-negra.
Outros dois torcedores foram levados para Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) dos Torrões, Zona Oeste do Recife. Mas os detalhes do estado de saúde não foram divulgados.Os autores do crime ainda não foram identificados.
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