Após um tumultuado início de julgamento, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, deixou para amanhã (27) às 10h a decisão se condenados no processo do mensalão serão punidos por formação de quadrilha. Por enquanto, o placar fica em três votos pela absolvição da pena e um pela manutenção.
Os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski discordaram o relator, o ministro Luiz Fux, e acompanharam o novato, o ministro Luís Roberto Barroso, que defendeu que os oito condenados por formação de quadrilha no processo do mensalão fossem absolvidos pela pena. O clima ficou tenso durante a leitura do voto de Barroso, que foi criticado pelo presidente Joaquim Barbosa
“Leniência é o que está se encaminhando com a contribuição de vossa excelência. É discurso político e contribui para aquilo que se quer combater. É simples dizer que o sistema político é corrupto, que a corrupção está na base das instituições. E, quando se tem a oportunidade de usar o sistema jurídico para coibir essas nódoas, parte para a consolidação daquilo que aponta como destoante”, disse o presidente.
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