Após pressão de sindicalistas, governo decide conceder recomposição salarial
Publicado em 20/fev/2014
Após a recusa de sindicalistas pelo parcelamento da recomposição salarial, previsto no Plano Geral de Cargos do Cargos e do Estatuto (PGCE) e no Estatuto do Educador, a governadora Roseana Sarney (PMDB) decidiu atender à reivindicação dos servidores públicos. O encontro, que marcou a insatisfação dos trabalhadores com a possibilidade do governo não honrar os compromissos, ocorreu na terça-feira (18) na sede da Secretaria de Gestão e Previdência, no Calhau.
O governo escalou técnicos da Secretaria de Planejamento para explicar, por meio de gráficos e tabelas, que o governo do estado não teria condições em conceder o aumento em 2014, conforme estava previsto nos acordos selados com as categorias.
Os representantes sindicais não se convenceram com os dados apresentados e rechaçaram todas as propostas contrárias ao que já havia sido acordado com os trabalhadores, tomando como base as propagandas veiculadas na mídia as quais enfatizam o Maranhão mais rico.
Na área da educação, por exemplo, a proposta foi pelo parcelamento da recomposição salarial de 8,32%, o que foi rejeitado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINPROESEMMA), Júlio Pinheiro “Não vamos aceitar qualquer forma parcelamento do reajuste salarial da categoria. Queremos a recomposição salarial agora e retroativa a janeiro, como manda a nossa lei”, afirmou.
Com o anúncio da recomposição feito pelo governo do estado nesta quarta-feira (19), todas as classes serão reajustadas em 8,32%, conforme assegura o Estatuto do Educador, fruto de anos de luta dos trabalhadores em educação. A nova tabela (VEJA ABAIXO – CLIQUE PARA AMPLIAR) entra em vigor a partir deste mês e os valores serão retroativos a janeiro.
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