O combinado político, no Rio de Janeiro, seria que no dia 31 de março o PT entregaria ao governador Sérgio Cabral (PMDB) os cargos ocupados pelo partido. Whashington Quaquá, presidente do PT-RJ, furou o acordo e anunciou que o partido iria pular fora do barco com um mês de antecedência, entregando os cargos no dia 28 de fevereiro.
Cabral não deixou barato. Resolveu avisar ao PT, por e-mail, que ia exonerar os dois secretários do governo filiados ao partido: Carlos Minc, da secretaria de Meio Ambiente, e Zaqueu Teixeira, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Cerca de 700 funcionários petistas também devem entrar no corte de Cabral.
A relação do PT e do PMDB no Rio de Janeiro azedou depois que o diretório regional dos petistas resolveu que queria candidatura própria para o governo do estado. A cúpula do PMDB se reuniu e decidiu que manteria o “casamento” desde que o nome para encabeçar a chapa do governo carioca fosse o de Luiz Pezão, atual vice-governador do estado. O PT deu de ombros e tem como pré-candidato o senador petista Lindbergh Farias.
Em nota, o governador agradeceu a Quaquá pelos “sete anos e um mês de convívio fraterno com os companheiros do partido” e lembrou que o governo do Rio também foi comunicado da saída do PT por e-mail.
Nenhum comentário:
Postar um comentário