quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vice-líder diz que entidades fantasmas estão recebendo dinheiro do governo


Deputado Magno Bacelar, vice-líder do governo
Vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Magno Bacelar denunciou hoje o recebimento de recursos públicos por entidades fantasmas na cidade de Chapadinha para beneficiar sua adversária, a candidata Belezinha, a quem o parlamentar atribuiu prática de agiotagem. Ela é hoje uma das maiores fortunas da região.
Segundo deputado, algo em torno de R$ 1,3 milhão foi destinados a uma associação para atender  pedidos do ex-prefeito Isaias Menezes para que a construtora de Belezinha faça obras de estradas nos povoados. Bacelar lamentou que a prefeita do município, Danúbia Carneiro, não tenha sido comunicada e nem ele, que é um ardoroso defensor da governadora Roseana Sarney.
 ”Defendo este governo todo dia. E como é que o governo do estado libera R$ 1,3 mil para o município de Chapadinha em cima das eleições para a nossa adversária?”, indagou da tribuna do Legislativo. Ele anunciou que pedirá ao Ministério Público para que apure o fato por se tratar de um crime eleitoral.
Ele lembrou que no governo de José Reinaldo Tavares foi criada  a Fundação Raimundo Maria Pessoa, que era uma entidade fantasma e levou milhões de verbas públicas. A Fundação era controlada por parentes do ex-prefeito Isaias Menezes.
 Em aparte, o deputado Marcelo Tavares convidou Bacelar para ingressar na oposição por não ser prestigiado como membro da base do governo. “V. Exa  tem uma história de lealdade ao grupo Sarney, uma história, não são alguns dias, e algumas semanas, é uma história de lealdade ao grupo Sarney, V. Exa tem uma eleição dura lá, não é uma eleição fácil. Então qualquer tipo de ajuda para o adversário pode desequilibrar a eleição. Então é muita falta de gratidão do Governo do Estado em trabalhar pela derrota de V. Exa o governo do Estado está trabalhando para que V. Exa saia derrotado da eleição”, avisou Tavares.
Magno Bacelar disse ainda que o ex-deputado  Wagner Pessoa, cunhado de Isaias Menezes, foi beneficiado em R$ 500 mil e botou a emenda para Mata Roma. “Ele  é político em Chapadinha, por que se ele teve essa força política?  ”Por que ele não botou pra Chapadinha e foi botar para Mata Roma e qual a finalidade?”, perguntou.
Marcelo Tavares  lembrou que quando o nome diz emenda, é porque vem o projeto de orçamento do Executivo, aí os deputados formulam emendas porque são deputados. “Então quem não é deputado não tem emenda, deputado Magno Bacelar. Então, com todo o respeito ao ex-deputado Wagner Pessoa, mas ele não é mais deputado”, disse Tavares.

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