Com certeza a presidente da República Dilma Rousseff se reelege com folga se dependesse apenas dos votos do eleitor do Maranhão.
Em todas as pesquisas realizadas até agora para o pleito de 2012, ela é bem avaliada, seu governo é aprovado por mais de 70% do eleitorado.
O presidente Lula da Silva, tem ótima avaliação pelos maranhenses e é considerado aqui o melhor presidente do País.
Mas há uma longa distância entre possuir e transferir votos. O patrimônio eleitoral da dupla em nosso estado, como se observa, é intranferível. Foi assim em 2006, 2010 e agora em 2012.
Em 2006, Lula ocupou o palanque da Roseana Sarney, pedia votos de manhã, nos períodos da tarde, noite e de madrugada, pelo rádio e TV.
Naquela eleição, Roseana perdeu para Jackson Lago no segundo turno. Ela vinha disparada logo no ínício e caiu com a aparição de Lula.
Agora, na mais recente, em 2010, Lula não estava sozinho na campanha de Roseana Sarney. Pedia votos também a candidata a presidente, Dilma Rousseff.
Roseana ganhou no primeiro turno com os votos que sempre teve e pelo fato de estar no cargo de governadora. Não deve um milímetro da sua eleição para Dilma ou para Lula.
Neste pelito de 2012, o ex-presidente amanhece, passa o dia todo e anoitece pedindo votos para o candidato do PT em São Luís, que já tem contra sí o peso natural de político fabricado e não trasmitir confiança.
Além disso, o eleitor comum ainda não conseguir juntar o candidato do PT nos planos de Lula, Dilma e Roseana.
Mas estamos falando de transferência de votos. Em São Paulo, o candidato petista Fernando Hadad caminha para ser o segundo colocado, depois de ficar estagnado na casa dos 5%, por causa da militância do PT e não pela presença e pedidos de Lula.
Aqui na nossa capital, nem a presença física de Dilma ou Lula fará o candidato do PT alavancar. Se fosse assim, Flávio Dino era o prefeito e não João Castelo.
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