PINHEIRO TEM QUE DECIDIR SE QUER CONTINAR LIVRE DO CAFETÃO
O bilhete acima é mais um daqueles absurdos que teimam em acontecer no Maranhão. O fato ocorreu no Município de Pinheiro na administração de Filadelfo Mendes Filho, o Fíluca. O público confundia-se com o privado.
Era assim que a coisa pública era tratada em Pinheiro quando Fíluca estava na Prefeitura. A então Secretária de Saúde e Esporte, Iná Luisa Mendes, irmão do Prefeito Filuca comunica ao Secretário de Fazenda, Pedro Almeida, que "retirou em material atendido por Orlete(Gerente da Feira e mãe do Gaguinho da Só Festa) o valor de R$ 1.009,45 referente aos seguintes eventos:
1- Jantar e Almoço em comemoração ao aniversário da cidade;
2- Almoço com vereadores e família no "Dia do Vereador";
3- Jantar com Secretário e Esportistas;
4- Feijoada da Igreja;
5- Passeio com Idosos.
A confusão entre o publico/privado era tão grande, que a mulher do prefeito podia retirar na feira o que bem entendesse. O Secretário de Fazenda,Pedro Almeida, pagava no escuro. A prestação de contas devia ser em folha de bananeira.
Não existem especificações do que foi "retirado em material", a quantidade e os preços. Tenho em mãos até pedido de "galinha morta". Para onde foi levado o "material retirado". Por material entenda-se gêneros alimentícios.
Tem ainda os pedidos do deputado Vitor Mendes dirigidos a Orlete, que incluem fardos de feijão, farinha e arroz. Tudo pago pelo município de Pinheiro e revertido em votos para o futuro deputado. É desse jeito que administravam o município.
Pinheiro tem de decidir se quer continuar livre ou enchendo o "bucho" da família de Fíluca. Depois que o cabra enche a cara, forra a tripa as custas da Prefeitura, bate a "rebordosa" e o sono é certo. Quer mais moleza Fíluca? Vai morder água ou empurrar bêbado em ladeira.
Publicado no Blog do Cesar Bello
Nenhum comentário:
Postar um comentário