RENOVAÇÃO, CONCEITO QUE RESSURGE
Por Carlos Chagas
As coisas ficaram velhas, do início da Nova
República, com José Sarney, até os dois mandatos do Lula. Renovação tornou-se palavra impronunciável, não obstante o fracassado interregno de Fernando
Collor. Com raras exceções, são os mesmos que andam por aí, egressos do período ditatorial, uns contra, outros a favor, mas sem abrir maiores espaços para as camadas mais novas.
República, com José Sarney, até os dois mandatos do Lula. Renovação tornou-se palavra impronunciável, não obstante o fracassado interregno de Fernando
Collor. Com raras exceções, são os mesmos que andam por aí, egressos do período ditatorial, uns contra, outros a favor, mas sem abrir maiores espaços para as camadas mais novas.
Algo diferente pode estar acontecendo, se tomarmos como exemplo as eleições municipais do ano que vem. É grande o número de gente jovem na disputa pelas prefeituras, seja das capitais, seja de cidades do interior. Como das câmaras de vereador. Caso confirmada essa tendência, que nada mais é do que o anseio da sociedade, quem sabe surpresas aconteçam nas eleições gerais de 2014. Até para presidente da República.
É claro que as velhas estruturas não se entregarão facilmente, muito menos se deve atrelar o fator idade como marca principal da renovação. Idosos existem capazes de
representá-la, como montes de jovens integram os contingentes ultrapassados.
Parece cedo para maiores projeções, ainda que se note óbvia rejeição nacional contra os vícios e defeitos
caracterizados pelo regime construído sobre as ruínas do sistema militar e projetado até o sonho sindical que a
realidade desfez. Renovação talvez sintetize o que vem por aí. Se
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