Aprenderam com resultados pedagogicamente satisfatórios, que não é nada interessante pegar carona com as políticas públicas, do jeito que estão sendo estas implementadas e se desenvolvendo na quase totalidade dos municípios da região da baixada e litoral ocidental maranhense, os vários Movimentos Populares organizados da Sociedade Civil dessas cidades, há algum tempo chegando à conclusão de que dependem unicamente sim, do fortalecimento da consciência-cidadã, para exigir providencias no sentido de que o tipo das políticas públicas trabalhado pelas respectivas prefeituras, melhore cada vez mais, desde que transparente seja a movimentação contábil das contas públicas municipais.
A abrangente e insistente atividade desses Movimentos Populares organizados, desde 2005 tem merecido a atenção de vários Ministérios e suas Secretarias, igualmente da Controladoria Geral da União, e da própria Superintendência estadual de Policia Federal, caracterizadas estas ações não pela pratica condenável do denuncismo propriamente dito, mas sim pelos inúmeros pedidos de providências utilizando geralmente as “lan houses”, gerados através da praticidade proporcionada pela Internet, resultou que o governo do estado sob pressão das circunstâncias, incluísse no planejamento de suas Metas de Desenvolvimento, o compromisso assumido junto importantes investidores atraídos pela posição geográfica e economicamente estratégica de várias localidades existentes na baixada e litoral ocidental maranhense, de conformidade com alguns Estudos de Viabilidades envolvendo Setores da Economia, que clamam por uma providencial estrutura, solucionando a precária comercialização de energia elétrica comumente disponível em 178 e não em 220 volts, demonstrando a incapacidade e desrespeito por parte da Cia responsável, e refletindo uma situação que pode muito bem ser revertida com a possível construção de uma Usina Termelétrica, conforme interesse já demonstrado por determinado grupo econômico; uma estrutura para a construção de algumas Usinas objetivando o beneficiamento da cana-de-açúcar visando a produção do etanol, e de Usinas outras para o beneficiamento de alguns tipos de grãos; uma estrutura capaz de estimular a possível criação de uma 2ª Zona Portuária no estado para a exportação e importação de produtos com vista a proximidade da BR-Belém/Brasília, da Ferrovia Norte-Sul e de vários mercados continentais; uma estrutura para a imprescindível criação de pelo menos dois Distritos Industriais; uma estrutura para dotar de qualidade as rodovias estaduais respeitando o funcionamento do sistema hidrológico existente; uma estrutura para revitalizar e aproveitar racionalmente as potencialidades dos campos e lagos inundáveis; uma estrutura para explorar com sustentabilidade os recursos naturais das reentrâncias marinhas; uma estrutura para explorar os recursos minerais existentes tanto na plataforma continental e em localidades centrais; uma estrutura para explorar todo um potencial pesqueiro incluindo a aqüicultura; uma estrutura para viabilizar a implantação de uma possível Base de Lançamento Aeroespacial, conforme prevê o governo brasileiro, para atender interesses de alguns países, em vista das limitações da expansão operacional do C.L.A./Alcântara; uma estrutura para implantar programas de reflorestamento com objetivo comercial; uma estrutura para a explorar vários sítios históricos, o calendário cultural e o próprio eco-turismo regional, promovendo a geração de trabalho e renda; uma estrutura para trabalhar a regularização agrária, fundiária, ambiental, quilombos, arrecadação sumaria de terras, e titulação rural; e estruturas outras para atender os demais vetores de crescimento econômico, possíveis a partir das potencialidades da mencionada região.
Não pode mais continuar omissa, a estas possibilidades de desenvolvimento e de crescimento, toda a representatividade político-legislativa da citada região, há muito optando por fazer da vida pública uma extensão da vida privada, responsável pela total realidade socioeconômica nas mais das três dezenas de municipalidades envolvidas, justamente porque historicamente esses parlamentares sem discussão acatam a alegação de alguns estúpidos tecnocratas, de que a qualquer custo deve ser avaliado o temeroso passivo ambiental decorrente de um possível crescimento econômico das terras ocidentais maranhenses. Mas que por outro lado, não manifestam interesse em reverter as inconseqüências geradas pelo passivo social, há varias e varias décadas imposto às populações envolvidas, causando uma pobreza e uma miséria extrema, como resultado deste passivo social.
Trata a questão de uma população que durante todo esse tempo, apenas tem sido usada e abusada enquanto contribuintes e eleitores, e não como cidadãos maranhenses nascidos numa promissora região, que tem por berço um rico estado, e onde seus representantes políticos em comum não lhes tem promovido as necessárias condições capazes de gerar de trabalho, renda e qualidade de vida.
Diante dos fatos aqui comentados, as dezenas de Movimentos Populares organizados em atividade na citada região, continuam pondo em pratica uma metodologia própria capaz de através da pedagogia estratégica, conseguir fortalecer a cada dia mais e mais a consciência-cidadã, com a pretensão de que eleitoralmente sejam os tópicos de desenvolvimento acima citados, merecedores do compromisso de candidatos que se predispuserem a bem representar o constitucional interesse coletivo das municipalidades da região da baixada e do litoral ocidental do Maranhão.
(movimento pro-desenvolvimento meio ambiente terras e pesca da baixada e litoral ocidental do maranhão, e outros*, e-mail: baixadaelitoralocidental.ma@hotmail.com)
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