O deputado Penaldon Jorge (PSC) voltou a falar na tribuna da Assembleia Legislativa, sobre a crise instalada na segurança pública e sobre a medida provisória que estabelece o benefício da equiparação salarial entre civil e militar e auditores e defensores públicos, que foi julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar também criticou a mudança de comportamento do secretário Raimundo Cutrim, o que ele classificou como um dos fatores que contribuem para a continuação da crise.
Penaldon Jorge disse que a Assembleia continua estudando uma forma de beneficiar a categoria, já que ela ficou de fora do reajuste concedido pelo governo, enquanto outras receberam 30% de reajuste.
Para o parlamentar, com base no projeto de lei de conversão, a Casa já está habilitada para uma nova rodada de discussão com o governo na tentativa de compensar a categoria.
De acordo com Penaldon, “criou-se uma mentalidade de equiparação ente os policias civis e militares de que hoje não se pode mais conceder nada aos policias civis porque na hora em que se conceder aos policias civis ficará demonstrado que na prática vai novamente haver desequilíbrio entre os policias”, observou.
Ainda de acordo com Penaldon, “essa equiparação que a Constituição Federal não permite, que o Supremo tem várias decisões dizendo que não admite, o secretário de segurança Raimundo Cutrim botou na cabeça que deve fazer”.
Ao fim de seu pronunciamento, o deputado disse que não se pode mais conviver com o clima de insegurança instalado no Estado. Disse também que a mudança de comportamento do secretário Raimundo Cutrim saturou a relação com a categoria. “A segurança do Maranhão está totalmente estrangulada desde o seu relacionamento institucional até na sua prática nos bairros e nas cidades”.
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