Políticos de vários partidos condenaram a postura do senador Roberto Rocha (PSDB), que usou a CPMI do BNDES para acusar levianamente o governador Flávio Dino de receber propina da JBS, maior processadora de carne do mundo.
“Realmente, lamentável o senador ‘temista’ Roberto Rocha utilizar uma CPI para tentar fazer política paroquial leviana e de baixíssimo nível!”, disparou o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Rogério Cafeteira (PSB).
Coordenador da bancada federal, o deputado Rubens Júnior (PCdoB), creditou os devaneios do senador tucano a interesses contrariados no governo Flávio Dino. “Tem gente que procura uma mácula de corrupção contra o governador Flávio Dino, mas não acha. Aí inventa delírio. #FlavioDigno”, escreveu nas redes sociais.
Rubens Júnior afirmou que a integridade e honestidade estão entre as principais virtudes do governador comunista.
O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) também criticou Rocha. “É pra isso que “serve um senador”? Postura abominável”.
Para o secretário Márcio Jerry (Comunicação e Assuntos Políticos), Roberto Rocha dá sinais de desequilíbrio ao fazer acusações absurdas contra Flávio Dino. “Enfim, Roberto Rocha mostra para que serve no Senado: mentir, caluniar, expelir desespero e desatino. Que coisa!”, tuitou.
Presidente do PCdoB, Jerry lembrou que o grupo político liderado por Flávio Dino ajudou a eleger Roberto Rocha em 2012 e 2014 por acreditar numa regeneração política. “Mostrou-se rapidamente em processo de degeneração. Depois de trair vilmente seus aliados, Roberto Rocha resolve mentir desavergonhadamente. O desespero o faz cometer tais desatinos”, concluiu.
O ex-governador e deputado federal Zé Reinaldo (sem partido) disse que Rocha não pode querer vencer eleição para governador tentando macular a imagem de Flávio Dino. “Com afirmação como essa, que todos sabemos não ser verdadeira. Flávio tem minha total solidariedade”, disse.
DOAÇÕES
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a JBS fez doação legal ao Diretório Nacional do PCdoB, no valor de R$ 10 milhões. Os valores repassados pelo PCdoB Nacional para a campanha de Flávio Dino totalizaram R$ 800 mil, cujas fontes foram Acellor Mittal e Mineração Corumbaense, segundo informação prestada pelo partido à Justiça Eleitoral. As duas empresa não tem relação com a JBS.
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