O
coronel da Polícia Militar do Maranhão, Marco Antônio Terra Schutz, vai
responder a um Inquérito Policial Militar (IPM) por ter agredido, na madrugada
desta quinta (1) sua namorada, a soldada Alexandra /17, fora e dentro do
quartel do comando da PM, no Calhau.
Segundo
disse a O INFORMANTE o coronel Jorge Guerra Luongo, subcomandante da PM
maranhense, o inquérito será presidido pelo coronel Pedro Ribeiro.
De
acordo com Luongo, o coronel Terra Schutz, que é gaúcho, e a soldada Alexandra
mantêm um relacionamento extraconjugal tumultuado, e, após uma duas novas
brigas, por volta de 2h e 2h30 desta madrugada, próximo ao retorno do Calhau e
na praia do Olho d’Água, o coronel e Alexandra se dirigiram ao quartel e lá, em
nova discussão, o oficial fez um disparo para o alto e desferiu “dois tapas no
rosto” da namorada. O entrevero foi presenciado por policiais militares que
estavam de plantão no quartel.
A
soldada Alexandra concluiu depoimento, agora há pouco, na Delegacia da Mulher,
e o coronel Terra Schtz, que se encontrava em estado de embriaguez alcoólica,
foi para casa e deve se apresentar no quartel na tarde desta quinta.
Terra
Schultz é comandante do Policiamento de Área do Interior (Bacabal e Pedreira).
A soldada Alexandra trabalha administrativamente no Comando de Policiamento do
Interior.
O
coronel Terra é casado e está momentaneamente separado da esposa, morando há
cerca de 15 dias no quartel do Calhau.
Antes
dos incidentes com a soldada, ele estava assistindo a um jogo de futebol com o
filho, pela televisão, na casa da ex-mulher, onde ingeriu bebida alcoólica.
Terminado o futebol, fez contato com a soldada e a apanhou em uma pousada nas
proximidades do Coco Bambu, no Calhau.
Como
estavam em dois carros, deixaram o veículo dela no comando geral e saíram no dele.
Pouco depois, já fora do quartel, tiveram a primeira discussão, ainda na área
do Calhau. De lá seguiram para a praia do Olho D Água, onde voltaram a discutir
mais acirradamente.
O
coronel deixou a soldada e rumou para o quartel, onde estava residindo. Com
apoio de um militar que a encontrou, ela também se dirigiu ao comando geral,
onde houve a terceira confusão com o disparo para o alto e os dois tapas na
vítima.
No
exames feitos no coronel Terra foram constatadas marcas de unha no pescoço.
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