quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Carreta do Hospital de Câncer de Barretos contabiliza 532 exames na Cidade Operária

Carreta do Hospital de Barretos foi instalada na Praça do Viva. Foto: Divulgação
Carreta do Hospital de Barretos foi instalada na Praça do Viva. Foto: Divulgação
A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e a atenção aos sintomas do câncer mama e de colo de útero ganhou um reforço importante no bairro da Cidade Operária, com a chegada da Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer do Hospital de Barretos, instalada na Praça do Viva. Do dia 17 a 24 deste mês, 310 exames papanicolau e 222 mamografias foram feitas nas mulheres encaixadas nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como faixa etária e histórico de câncer na família.
Carreta do Hospital de Barretos foi instalada na Praça do Viva. Foto: Divulgação
Carreta do Hospital de Barretos foi instalada na Praça do Viva. Foto: Divulgação
A Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer do Hospital de Barretos é uma das principais novidades da Campanha do Outubro Rosa promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), para combater a incidência destes dois tipos de câncer nas mulheres. A ação acentua a necessidade dos exames preventivos na luta contra o câncer de mama.
Wybsem Santiago, um dos responsáveis pela Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer, esclarece que o principal objetivo da unidade é fazer o rastreamento de câncer de mama e colo de útero e encaminhar as pacientes para o tratamento em uma unidade de saúde municipal ou estadual.
“É importante o diagnóstico precoce para a rapidez na cura. Aqui buscamos orientar a mulher que, porventura, for diagnosticada com câncer de mama ou útero, e o resultado do exame é entregue na unidade de saúde onde a paciente recebeu o encaminhamento para os exames. Se ela não tiver nenhum encaminhamento, pode receber o resultado na UPA da Cidade Operária”, explicou Wybsem Santiago.
A dona de casa de 56 anos, Terezinha Vieira, moradora do Maracanã, chegou cedo na Unidade Móvel para fazer mamografia. “Há dois anos não faço esse exame e este ano resolvi correr atrás, pois tenho caso de câncer na família, não posso vacilar”, informou.
A aposentada Maria da Costa Primeira, de 55 anos, reclama de dores nos seios e há cinco anos não fazia mamografia e preventivo. “Estou nervosa com estas dores, aí tive que buscar ajuda. Não tenho casos de câncer na família, mas não podemos deixar de nos cuidar. Espero que esteja tudo bem comigo”, comentou Maria.
O técnico em Radiologia Renato Sousa explicou que a maioria das mulheres chega nervosa para fazer a mamografia e ressaltou a importância da conscientização das mulheres para realizar anualmente os exames de rastreamento detalhado e preventivo. “O público alvo da campanha são as mulheres acima de 40 anos para exames de mamografia e de 25 a 60 anos para o Papanicolau. O estágio inicial da doença, se descoberto precocemente, facilita o tratamento e o torna mais rápido e mais fácil também”, relatou.
Até o dia 4 de novembro, a Unidade Móvel de Prevenção ao Câncer estará na Praça do Viva, na Cidade Operária.

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Pacientes destacam a importância da oferta dos exames. Foto: Divulgação
Pacientes destacam a importância da oferta dos exames. Foto: Divulgação
“Tenho que me cuidar, minhas tias tiveram câncer de mama. Tenho medo de ficar com essa doença, por isso estou buscando fazer logo os exames obrigatórios de mulher”. Camila Silva, 25 anos.
“Perdi recentemente um tio com câncer de pele. A família toda ficou em alerta. Estou aqui nervosa com receio do resultado, mas o importante é se cuidar de forma preventiva para evitar o pior”. Valéria Diniz, 41 anos.
“Faz três anos que estou em falta com os exames anuais de mulher. É muito difícil encontrar um local bom e perto de casa para ser examinado. Moro na outra rua e cheguei foi cedo para não perder a oportunidade”. Tatiana Fonseca, 33 anos.
“O atendimento está sendo ótimo e rápido. Não esperei muito tempo para ser chamada e daqui a pouco vou para casa com a certeza de que receberei meus exames”. Simone Fernandes, 48 anos.
“Meu pai faleceu de câncer de fígado no ano passado. O sofrimento dele maltratou toda a família. Jamais quero ter esta doença, por isso já vim aqui fazer os exames obrigatórios de mulher”.  Nina Maria, 47 anos.

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