segunda-feira, 30 de maio de 2016

Suspeito de participar de estupro coletivo é preso no Rio de Janeiro

Um dos suspeitos de participar do estupro coletivo da jovem de 16 anos se apresentou aos policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) e já foi preso, confirmou a delegada responsável pelo caso, Cristiana Bento, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (30) .
Raí de Souza é um dos seis procurados pela Polícia Civil do Rio, acusados de envolvimento no estupro coletivo da adolescente no último dia 21, no bairro de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.
Além de Raí, estão sendo procurados Sérgio Luiz da Silva Júnior, conhecido como Da Russa (apontado como chefe do tráfico do Morro da Barão, na Praça Seca, onde ocorreu o crime); Marcelo Miranda da Cruz Correa; Raphael Assis Duarte Belo; Michel Brasil da Silva e Lucas Perdomo Duarte Santos, namorado da vítima, que deve se apresentar na DCAV ainda hoje.
© Divulgação Da esquerda para a direita: Sérgio Luiz da Silva Junior, Marcelo Miranda da…
Da esquerda para a direita: Sérgio Luiz da Silva Junior, Marcelo Miranda da Cruz Correa, Raphael Assis Duarte Belo, Michel Brasil da Silva, Lucas Perdomo Duarte Santos e Raí de Souza.
O advogado de Santos, Eduardo Antunes, confirmou que ele comparecerá à delegacia "mesmo que ele fique preso". "A gente sabe que ele está falando a verdade, vou estudar o pedido de prisão para apresentar as medidas cabíveis", afirmou Eduardo Antunes.
Antunes disse que que está analisando a possibilidade de habeas corpus ou revogação da prisão, já que o crime de estupro de vulnerável é inafiançável, ou seja, o suspeito não pode ser solto mediante pagamento de fiança. Lucas é jogador do Boavista, time de Saquarema, na Região dos Lagos.
O Disque Denúncia oferece R$ 1 mil para quem der informações sobre seu paradeiro.
"Houve estupro"
Durante a coletiva nesta segunda, a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), disse não haver mais dúvidas de que a jovem foi vítima de estupro.
"A minha convicção é de que houve estupro, porque há o vídeo, além do depoimento da vítima. O que é preciso esclarecer é a extensão desse estupro. A gente quer verificar quantas pessoas praticaram esse crime. Mas que houve, houve".

Cristiana acolheu o caso neste domingo, após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinar o afastamento de Alessandro Thiers, Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), agora encarregado de investigar o vazamento das imagens do estupro nas redes sociais.

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