Sarney tem razão. No artigo publicado no jornal da família
oligarca afirma que não faltam placas de vende-se e aluga-se no Maranhão. A
começar por patrimônios erguidos à custa da pobreza dos maranhenses. Empresas,
mansões, impérios, que se tornaram inviáveis com o fim dos privilégios e das
gordas verbas públicas, que sustentavam a vida nababesca dos predadores do
dinheiro público. Até o maior sistema de comunicação do Estado estaria à venda.
Sim, desde que o Palácio do Planalto foi tomado por uma
organização criminosa, segundo denúncia do Procurador Geral da República,
Rodrigo Janot, o mercado imobiliário e a construção civil vive crise sem
precedentes.
A camarilha aboletada no Planalto Central praticamente
demoliu sonhos e esperanças construídos com programas sociais como o Minha Casa
Minha Vida. O país mergulhou na maior crise da história. Com 16 milhões de
desempregados sobram imóveis para vender e alugar.
E se há algo que ninguém pode contestar é a autoridade de
Sarney para falar sobre crueldades cometidas contra adversários, que ele
transformou em inimigos mortais. Quem não lembra a perseguição do velho coronel
aos ex-governadores Jackson Lago e Zé Reinaldo. Só pra ficar nos exemplos mais
recentes.
Mas, ninguém foi mais perseguido por Sarney que o povo do
Maranhão. Enquanto o chefe maior da oligarquia moribunda e seus amigos
evoluíram seu rico patrimônio mais da metade do povo foi condenada a viver na
miséria extrema.
Ainda mais vergonhosa é a miséria moral de quem não cansa de
aparecer todo dia no centro dos escândalos de corrupção nacionais, como Sarney
e um punhado de amigos, acusados de receber propinas milionárias.
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