Licenciado para curto período de tratamento médico, o senador João Alberto de Sousa (PMDB-MA) retorna na próxima terça-feira, dia 20, para analisar as representações do PSOL e Rede em que pedem a cassação do mandato do senador afastado Aécio Neves. Presidente reconduzido para a Comissão de Ética do Senado Federal, ele não acatará nenhum dos dois pedidos, conforme revelou ao blog um amigo próximo do maranhense.
Alberto, conforme a fonte, vai argumentar que o pedido de empréstimo de R$ 2 milhões feito por Neves ao empresário Joesley Batista não o incrimina por não se tratar de propina. E mais: que existem senadores no exercício do mandato com situação pior ao do mineiro.
Além disso, o próprio ministro Fachin concluiu que o caso de Aécio Neves não tem nenhuma relação com a Operação Lava Jato.
Para livrar Aécio Neves da cassação do mandato, João Alberto contará com a ajuda do presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e do apoio de 65% declarados do restante dos senadores.
Agindo nos bastidores, o ex-senador José Sarney tem dado as orientações ao seu antigo aliado João Alberto. E do outro lado, outro ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, trabalha pela manutenção do mandato do tucano.
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