sexta-feira, 30 de abril de 2010

Gimar Soares diz em programa de rádio que suas prestações de contas estão regulares.

Em entrevista ao programa “Tribuna Popular”, apresentado pelo radialista Paulinho Castro, o presidente da Câmara de Vereadores, Gilmar Soares , afirmou que não está inadimplente com o Tribunal de Contas do Estado – TCE, e que suas prestações de contas, apesar de estarem com problemas, ainda não foram julgadas por aquela corte, e, em relação as contas do exercício de 2009, as mesmas foram entregues apenas um dia após o prazo estipulado pelo órgão, por motivo da falta de uma assinatura eletrônica do contador da Câmara, que não havia sido registrada. Gilmar Soares afirmou ainda que pagou a multa exigida pelo TCE com seus próprios recursos.
Na semana passada o TCE divulgou em seu site, a relação de prefeitos e presidentes de Câmaras considerados inadimplentes por não terem apresentado as prestações de contas do exercício de 2009 ao órgão. Na lista, consta o nome do presidente da Câmara Municipal de Pinheiro, Vereador Gilmar Soares.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PINHEIRO ESTÁ INADIMPLENTE



O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou no último dia 19 em seu site, a relação dos 27 prefeitos e 45 presidentes de Câmaras considerados inadimplentes por não terem apresentado as prestações de contas do exercício de 2009 ao órgão.
VEJA AQUI:
Entre eles consta o nome Gilmar Soares presidente da Câmara de vereadores de Pinheiro.

Além de ter suas contas julgadas irregulares, o gestor inadimplente estará sujeito a tomada de contas especiais pelo TCE e até intervenção, se requerida pelo Ministério Público junto ao Poder Judiciário.

Será que agora vamos ficar sabendo o que foi feito com o antigo carro daquela casa? sim porque comprar um novo ele pode fazer sem autorização dos demais vereadores, mas vender, trocar, emprestar etc ... Isso Não! Caberá ao TCE e ao Ministério Publico nos dar essa resposta.

ANEXO II

RELAÇÃO DOS GESTORES DO PODER LEGISLATIVO CÂMARAS

QUADRO DEMONSTRATIVO DOS ORDENADORES QUE NÃO APRESENTARAM SUAS CONTAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2009.

MUNICIPIO

GESTOR

1.

Água Doce do Maranhão

José de Jesus da Conceição Nascimento

2.

Alcântara

Benedito Barbosa

3.

Bacuri

Fábio Marcelo Montello Oliveira

4.

Balsas

Deuzilene Soares Barros

5.

Bela Vista

Valdenir Lima

6.

Belágua

Janilson Vieira Alves

7.

Bom Jesus das Selvas

Levi da Silva França

8.

Cândido Mendes

João Pereira Neto

9.

Cantanhede

Não Cadastrado (Instruções Normativas nºs. 11/05, 13/06 e 15/07)

10.

Cidelândia

Ataíde Sampaio

11.

Cururupu

João de Deus Amorim Lopes

12.

Dom Pedro

Alexandre Carvalho Costa

13.

Duque Bacelar

Não Cadastrado (Instrução Normativa nºs. 11/05, 13/06 e 15/07)

14.

Godofredo Viana

João dos Santos Ferreira

15.

Graça Aranha

Eronir Soares Freitas Nascimento

16.

Grajaú

Clesiomar Martins Viana

17.

Icatu

Luzenir Pereira da Silva

18.

Igarapé do Meio

Raimundo Mendes Barbosa

19.

Jenipapo dos Vieiras

Osvaldo Ramos de Sousa

20.

Lago dos Rodrigues

Não Cadastrado (Instrução Normativa nºs. 11/05, 13/06 e 15/07)

21.

Magalhães de Almeida

Emílio Sousa Costa

22.

Marajá do Sena

Francisco de Assis Vieira Sousa

23.

Miranda do Norte

Joubert Sergio Marques de Assis

24.

Nova Colinas

Antonio Alves da Costa

25.

Nova Olinda do Maranhão

José Alberto Lopes Sousa

26.

Olho Dágua das Cunhãs

Vicente Paulo Barros

27.

Paço do Lumiar

Alderico Abreu da Silva Campos

28.

Paulino Neves

Não Cadastrado (Instrução Normativa nºs. 11/05, 13/06 e 15/07)

29.

Pedro do Rosário

Não Cadastrado (Instrução Normativa nºs. 11/05, 13/06 e 15/07)

30.

Pinheiro

Gilmar Soares

31.

Pio XII

Raimundo Nonato Cândido Costa

32.

Porto Rico do Maranhão

Aguinildo Coimbra

33.

Presidente Juscelino

Dacio Rocha Pereira

34.

Santa Filomena do Maranhão

Não Cadastrado (Instrução Normativa nºs. 11/05, 13/06 e 15/07)

35.

Santana do Maranhão

Régis Amador Farias

36.

São Bernardo

Carlos André dos Santos Costa

37.

São Domingos do Maranhão

Walmek Avelar Rodrigues Cardoso

38.

São Félix de Balsas

Raimundo Nonato Nunes

39.

São Raimundo Doca Bezerra

Luis Lima Domingues

40.

Serrano do Maranhão

Hermínio Pereira Gomes Filho

41.

Tasso Fragoso

Francisco Candido da Silva

42.

Turilãndia

André Sousa dos Santos

43.

Urbano Santos

Gerardo Amélio Rodrigues Filho

44.

Vitorino Freire

Cleudimar Rodrigues Veras

45.

Zé Doca

José Feitosa da Silva

''Sarney'' aparece em caixa 2 de Arruda

DO ESTADÃO

''Sarney'' aparece em caixa 2 de Arruda

Um documento da contabilidade de caixa 2 da campanha do ex-governador José Roberto Arruda lista o nome "Sarney". A anotação manuscrita foi feita pelo próprio Arruda, como comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente do nome "Sarney", o documento registra a anotação de uma quantia e quanto teria sido efetivamente pago: "250/150 PG".
O apontamento isolado do nome "Sarney" não permite indicar a quem da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), supostamente se refere. Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa 2 do governador cassado que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras do Distrito Federal.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Contribuição ao anedotário eleitoral

Paulo Kramer

Em visão bem-humorada da sucessão presidencial, colunista fala, entre outras coisas, de solidariedade mineira, do sonho de Aécio em presidir o Senado e do pouco talento de Dilma como piadista

“O mineiro só é solidário no câncer”, reza a tirada do pernamburoca, ou cariobucano, Nelson Falcão Rodrigues, que marotamente a atribuía ao mineiríssimo amigo Otto Lara Resende.

Professor conhecido meu, insuspeito, por ter nascido e crescido na região do Triângulo Mineiro, adora contar a historinha a seguir, que mais parece invenção de outro filho ilustre e saudoso das Gerais, o cartunista Henrique de Souza Filho, dito Henfil, criador do sádico personagem Fradinho. No início dos anos 60, quando o mercado brasileiro começou a ser invadido pela margarina vegetal, famílias expressivas daquela bacia leiteira passaram a consumir apenas Claybom.

Por quê? Ora, só pelo gostinho de ver o vizinho pecuarista quebrar. (Os alemães têm um nome chique para esse sentimento de regozijo com a desgraça alheia: schadenfreude.)

Anedotário à parte, desta vez o ex-governador Aécio Neves tem incentivos bem concretos para apoiar, ativa e concretamente, a candidatura oposicionista à Presidência da República. Na hipótese de levar até o fim sua pretensão ao Senado, que sonha presidir, ele sabe que precisará investir no efeito-arrastão de uma vitória serrista que lhe forneça maioria favorável na Câmara alta.

De outra parte, caso se materialize o cenário em que vários analistas ainda acreditam e muitos oposicionistas fervorosamente apostam – sua aceitação do papel de vice na chapa encabeçada por José Serra –, o empenho do mineiro pelo sucesso da aventura será ainda maior, sobretudo se, ao cultivo do seu ego montanhês, for acrescida a perspectiva de controle de generosas fatias da máquina federal.

A adesão plena de Aécio desequilibrará, a favor de Serra, a delicada equação geográfica do voto em 2010, juntando Minas (segundo maior colégio eleitoral do país) ao bloco sulista encabeçado por São Paulo (o primeiro) e vitaminado pelo agronegócio do Centro-Oeste, de modo a compensar a previsível ‘lavada’ que o queremismo lulista, corporificado na ‘noviça obediente’ do Planalto, Dilma Rousseff, certamente dará no subcontinente do Sarneystão (Norte e Nordeste).

Se o meu raciocínio estiver correto, a maioria dos cariocas e fluminenses deverá engrossar o cordão pró-Serra, no embalo da simpatia irradiada pelo mineirinho que há muito fez de Ipanema o seu segundo lar. Daí até esta outra piada.

Noite alta, o telefone toca no Palácio dos Bandeirantes, e Serra atende, logo ouvindo aquele sotaque familiar:
- Alô, Zé? Aqui é o Aecim...
- Tudo bem, meu! Onde você está?
- Em Belzonte, uai.
- Dio mio! Aconteceu alguma tragédia aí?

A nova constelação política dominante é definida pela convergência São Paulo/Minas Gerais, 80 anos depois do fim da política do café-com-leite da República Velha, sepultada pela Revolução de 30, e um quarto de século após o decisivo endosso paulista, sob a liderança do governador Franco Montoro, à candidatura do seu colega mineiro, Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, palco do desenlace do regime autoritário e do nascimento da Nova República.

Esse alinhamento tirou toda a graça do chiste recentemente tentado pela também mineira Dilma em visita ao seu solo natal, a bordo de mais uma das suas incontáveis violações à lei que proíbe campanha fora de época. Recém-chegada ao humorismo político, ela exortou os seus conterrâneos a darem um voto-flex em outubro, consagrando a chapa Dilmasia, ou Anastadilma, numa alusão ao governador e pupilo sucessório de Aécio, Antonio Anastasia. Ninguém riu.

Aliás, tampouco no Ceará, berço de gênios populares da comédia como Chico Anysio e Tom Cavalcante, logrou ela angariar sorrisos de aprovação. Pudera: na maior sem-cerimônia, achou que era só chegar e armar seu coreto no estado onde o ex-deputado estadual, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador, ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, o hoje amargurado deputado federal e recém-tratorado aspirante presidencial Ciro Gomes (PSB) foi protagonista político ao longo de três décadas e cinco partidos e ainda é popularíssimo. Ele anda tão ressentido que, para desmoralizar Dilma e Lula, chega a elogiar seu arquiinimigo Serra, considerando-o “mais preparado”. Criador e criatura começam a experimentar o desconforto que é ser alvo da artilharia verbal de Cyro, se é que já não pressentem até mesmo o risco, imagine-se!, de perder um estado crucial para a sua estratégia nordestina.

A oposição, energizada como nunca nos últimos oito anos, acredita cada vez mais na vitória com Serra e Aécio, torce pelas próximas gafes dilmescas e dá boas gargalhadas.

Schadenfreude.

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